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Territórios de impermanência

No início - uma viagem motivada pelo desejo de experienciar um lugar e a partir do deslocamento vivenciar o espaço e o encontro com pessoas. Como preparação - uma base de informações constituída por textos, filmes, imagens e mapas extraídos de sites, jornais e bases cartográficas. A chegada revelou horizontes imprecisos, com pontos de partida e especulações pautadas em conhecimentos previamente socializados.

Percorrendo os lugares dentro e fora dos mapas, algumas situações misturam-se a histórias e imagens vistas e imaginadas. No traçado sistemático de linhas representativas, de longitude e latitudes, registradas no mapa, o visto e encontrado não substituiu o desconhecido ou mesmo supriu as informações acumuladas. Ele revelou um tipo de abertura do visível.

Num destes momentos nos deparamos com um monte de terra entre a vila de Regência e a comunidade de Areal.

Qual sua origem? Por onde passou? Como chegou a esta configuração? Imaginamos os depósitos argilosos concebidos ao longo da formação geológica do lugar; a perfuração do solo para extração do gás natural, o funcionamento de uma sonda no campo de exploração Lagoa Parda, a consolidação do material acumulado, em meio a processos de desenvolvimento extrativista que visto do alto multiplicam as mesmas formas circulares e montes de terra ocre na região.

Em nossa caminha na Foz do Rio Doce distintos usos marcam distintos territórios, áreas de projeção para os mais diversos sonhos onde, em muitos casos, desespero e esperança andam juntos.


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