nota n.2 imaginação, um gesto político
"Ainda que beirando o chão,
Ainda que emitindo uma luz bem fraca,
Ainda que se deslocando lentamente,
Não desenham os vaga-lumes - rigorosamente falando - uma constelação?
Afirmar isso a partir do minúsculo exemplo dos vaga-lumes é afirmar que em nosso modo de imaginar jaz, fundamentalmente, uma condição para nosso modo de fazer política.
A imaginação é política. Eis o que precisa ser levado em consideração".
[Georges Didi-Huberman em "Sobrevivência dos Vaga-Lumes" - trechos]